No Brasil, tanto a dor de cabeça quanto a enxaqueca são problemas de saúde relevantes, impactando negativamente na vida das pessoas, incluindo perda de produtividade no trabalho e alto absenteísmo. Estudos epidemiológicos revelam que aproximadamente 15% da população brasileira sofre com enxaqueca, sendo mais comum em mulheres.
A dor de cabeça pode ser desencadeada por diversos fatores, como tensão muscular, estresse, desidratação e sinusite, e seus sintomas incluem dor na cabeça, sensibilidade à luz e ao som, rigidez no pescoço e náuseas leves. Geralmente, responde bem a tratamentos com analgésicos de venda livre e autocuidado.
Por outro lado, a enxaqueca é uma forma específica de dor de cabeça caracterizada por episódios recorrentes de dor moderada a intensa, acompanhada de sintomas adicionais. É uma condição neurológica complexa, com causas multifatoriais, como genética e sensibilidade a estímulos ambientais. Seus sintomas incluem dor latejante, sensibilidade à luz e ao som, náuseas e, às vezes, aura. As enxaquecas podem ser incapacitantes e durar de horas a dias.
Compreender a diferença entre dor de cabeça e enxaqueca é crucial para um diagnóstico correto e tratamento eficaz. O tratamento da enxaqueca geralmente envolve medicamentos preventivos e agudos, além de mudanças no estilo de vida, como dieta, sono e gerenciamento do estresse.
Referências:
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